PROCURANDO O CAMINHO

terça-feira, 6 de julho de 2010

Semifinais

A revanche da final da última Euro 2008 entre Alemanha e Espanha e o confronto entre os herdeiros de Johan Cruyff e os uruguaios, os "sobreviventes" sul-americanos, constituem as duas semifinais da primeira Copa do Mundo da FIFA na África.
Para se classificar, a Alemanha aplicou duas goleadas sobre a Inglaterra (4 a 1) e a Argentina (4 a 0), ambas ex-favoritas ao título. Os campeões europeus, embora não tenham demonstrado a mesma eficiência contra Portugal (1 a 0) e Paraguai (1 a 0), souberam aproveitar o senso de oportunidade do artilheiro David Villa.
O Uruguai, por sua vez, lutou muito para vencer a Coreia do Sul por 2 a 1 e conseguiu eliminar Gana, última representante do continente africano, só na cobrança de pênaltis (1 a 1 até a prorrogação, 4 a 2 nos pênaltis). Já a Holanda, depois da vitória sobre o Brasil por 2 a 1, renovou as suas ambições e conta com o técnico Bert van Marwijk para reforçar no espírito do grupo o lema "a união faz a força".
As partidas

Uruguai x Holanda, 6 de julho, Cidade do Cabo, 20h30 locais (15h30 em Brasília, 19h30 em Lisboa)

Alemanha x Espanha, 7 de julho, Durban, 20h30 (15h30 em Brasília, 19h30 em Lisboa)
O jogo

Alemanha x Espanha
No dia 29 de junho de 2009, no Estádio Ernst Happel, de Viena, a Alemanha de Michael Ballack perdeu para a Espanha a final da Euro 2008 em uma partida que teve apenas um gol de Fernando Torres. Dois anos depois, muitas coisas mudaram nas duas seleções. Ballack, contundido, não joga, enquanto Fernando Torres, que se recupera de uma lesão, não é nem sombra dele mesmo. Além disso, o técnico alemão, Joachim Löw, tirou da manga uma nova geração de talentosos jogadores (com idade média de 24,9 anos), representados por Thomas Müller (que está suspenso) e Mesut Özil. Considerando ainda que Miroslav Klose, pouco utilizado no Bayern de Munique na última temporada, está prestes a igualar a marca de Ronaldo como maior artilheiro da história da Copa do Mundo da FIFA, a Alemanha vive uma grande fase.
Para não ficar para trás, o técnico da Espanha, Vicente del Bosque, também tirou um curinga da manga: David Villa, atual artilheiro do torneio com cinco gols. Os espanhóis estão jogando um pouco abaixo das expectativas, mas não falta talento ao grupo, que pode criar muito perigo para os alemães, principalmente se o jovem Pedro jogar mais tempo. Em resumo, será um jogo emocionante, com grande promessa de gols.
O duelo

Diego Forlán (URU) x Quarteto Fantástico (HOL)
Sem poder contar com o seu companheiro habitual de ataque, Luis Suárez, que está suspenso, o artilheiro da Celeste sabe que o destino da seleção depende, em grande parte, dele. Autor de três gols na África do Sul 2010, todos decisivos, o jogador do Atlético de Madrid precisará demonstrar excelente capacidade de finalização para compensar o impressionante potencial ofensivo da Holanda.
A Laranja Mecânica conta, por sua vez, com o Quarteto Fantástico: Arjen Robben, Wesley Sneijder, Rafael van der Vaart e Robin van Persie. O técnico também terá no banco jogadores da qualidade de Ryan Babel, Eljero Elia, Klaas-Jan Huntelaar e Dirk Kuyt. Bert van Marwijk parece ter, portanto, menos problemas do que Óscar Tabárez para substituir um dos seus atacantes.
O que eles disseram…

"Sou um romântico do futebol, um pouco como Cruyff. Nós dois adoramos o futebol ofensivo, atraente e alegre. Quando vencemos ganhando assim, o prazer é dobrado." Xavi, meia da Espanha
O torneio das "duplas". Esta Copa do Mundo da FIFA 2010 não será dos grandes ídolos. Finalista na Alemanha 2006, o italiano Gianluigi Buffon jogou apenas um tempo por causa de uma hérnia de disco, enquanto o francês Thierry Henry ficou no banco e entrou em jogo apenas esporadicamente. Nessas condições, foi difícil brilhar. Lionel Messi e Wayne Rooney, artilheiros nos campeonatos de que participaram na última temporada, tiveram uma atuação muito discreta na África do Sul. O mesmo pode-se dizer de Cristiano Ronaldo e Kaká, dois astros do Real Madrid que passaram em branco. Este torneio foi, na verdade, das "duplas" ou "quartetos", como os holandeses Wesley Sneijder (quatro gols), Dirk Kuyt, Robin van Persie e Arjen Robben (um gol cada), os alemães Thomas Mueller e Miroslav Klose (oito gols juntos) e os uruguaios Diego Forlán e Luis Suárez (três gols cada um), que souberam acertar o passo.
Alemanha continua no páreo. A América do Sul lançou um grande desafio à Europa nas quartas de final, em três diferentes duelos. No fim, porém, os europeus classificaram os seus três representantes, marcando sete gols e sofrendo apenas um. O Velho Continente está, no entanto, em pior situação do que na Copa do Mundo da FIFA 2006, quando teve quatro representantes nas semifinais: Itália, França, Portugal e a seleção anfitriã. Na África do Sul, os semifinalistas de 2006 foram eliminados muito antes; somente a Alemanha continua no páreo.
Casillas, especialista em pênaltis. Ao defender a cobrança do paraguaio Óscar Cardozo, o goleiro espanhol tornou-se no primeiro goleiro da história da Copa do Mundo da FIFA a defender dois pênaltis em edições diferentes do torneio. Nas oitavas de final de 2002, ele conseguiu defender a cobrança do irlandês Ian Harte. Casillas supera assim as atuações do polonês Jan Tomaszewski e do americano Brad Friedel. Já o atacante espanhol David Villa, que fez gols em quatro jogos consecutivos, precisará marcar nas duas próximas partidas para se juntar a Just Fontaine (1958) e Jairzinho (1970).
A revanche da final da última Euro 2008 entre Alemanha e Espanha e o confronto entre os herdeiros de Johan Cruyff e os uruguaios, os "sobreviventes" sul-americanos, constituem as duas semifinais da primeira Copa do Mundo da FIFA na África.
Para se classificar, a Alemanha aplicou duas goleadas sobre a Inglaterra (4 a 1) e a Argentina (4 a 0), ambas ex-favoritas ao título. Os campeões europeus, embora não tenham demonstrado a mesma eficiência contra Portugal (1 a 0) e Paraguai (1 a 0), souberam aproveitar o senso de oportunidade do artilheiro David Villa.



O Uruguai, por sua vez, lutou muito para vencer a Coreia do Sul por 2 a 1 e conseguiu eliminar Gana, última representante do continente africano, só na cobrança de pênaltis (1 a 1 até a prorrogação, 4 a 2 nos pênaltis). Já a Holanda, depois da vitória sobre o Brasil por 2 a 1, renovou as suas ambições e conta com o técnico Bert van Marwijk para reforçar no espírito do grupo o lema "a união faz a força".



As partidas

Uruguai x Holanda, 6 de julho, Cidade do Cabo, 20h30 locais (15h30 em Brasília, 19h30 em Lisboa)

Alemanha x Espanha, 7 de julho, Durban, 20h30 (15h30 em Brasília, 19h30 em Lisboa)



O jogo

Alemanha x Espanha



No dia 29 de junho de 2009, no Estádio Ernst Happel, de Viena, a Alemanha de Michael Ballack perdeu para a Espanha a final da Euro 2008 em uma partida que teve apenas um gol de Fernando Torres. Dois anos depois, muitas coisas mudaram nas duas seleções. Ballack, contundido, não joga, enquanto Fernando Torres, que se recupera de uma lesão, não é nem sombra dele mesmo. Além disso, o técnico alemão, Joachim Löw, tirou da manga uma nova geração de talentosos jogadores (com idade média de 24,9 anos), representados por Thomas Müller (que está suspenso) e Mesut Özil. Considerando ainda que Miroslav Klose, pouco utilizado no Bayern de Munique na última temporada, está prestes a igualar a marca de Ronaldo como maior artilheiro da história da Copa do Mundo da FIFA, a Alemanha vive uma grande fase.



Para não ficar para trás, o técnico da Espanha, Vicente del Bosque, também tirou um curinga da manga: David Villa, atual artilheiro do torneio com cinco gols. Os espanhóis estão jogando um pouco abaixo das expectativas, mas não falta talento ao grupo, que pode criar muito perigo para os alemães, principalmente se o jovem Pedro jogar mais tempo. Em resumo, será um jogo emocionante, com grande promessa de gols.

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