PROCURANDO O CAMINHO

segunda-feira, 28 de junho de 2010

OITAVAS

História


Chilenos e eslovacos estão determinados a protagonizarem novas surpresas na África do Sul 2010 ao enfrentarem Brasil e Holanda nas oitavas de final.
Os dois favoritos são amplamente conhecidos pelo futebol-arte, mas talvez nenhuma equipe tenha dado tanto espetáculo no torneio sul-africano quanto o Chile. Jogando um futebol ofensivo e vistoso, a Roja promete dar trabalho à Seleção. No entanto, a força e a tranquilidade do Brasil chamaram a atenção na fase de grupos e, mesmo sem encantar, os resultados vêm sendo convicentes.
Já a Holanda conta com uma geração tão talentosa quanto as anteriores e que sonha em fazer história erguendo a taça pela primeira vez. A equipe de Bert van Marwijk está invicta há 22 jogos e precisa de apenas mais quatro para faturar o maior prêmio do futebol internacional. Mesmo que tenham brilhado mais na defesa do que no ataque, os holandeses devem tomar cuidado com o seu adversário, responsável pela eliminação histórica da atual campeã Itália por 3 a 2. A destemida Eslováquia tem potencial para crescer ainda mais na competição e todos se perguntam até onde ela pode chegar.
As partidas do dia
Holanda x Eslováquia, Durban, 16h locais (11h de Brasília)
Brasil x Chile, Johanesburgo - Ellis Park, 20h30 (15h30 de Brasília)


O jogo

Brasil x Chile

O clássico sul-americano é uma boa prova do sucesso que os selecionados da região vêm vivendo na África do Sul. No entanto, mesmo que o selecionado chileno seja uma grata surpresa, o Brasil leva ampla vantagem no confronto direto, com um retrospecto de 46 vitórias e apenas sete derrotas em 65 jogos. Dunga mudou o estilo de jogo da Seleção, que ganhou em força e eficiência sem comprometer as características do futebol pentacampeão do mundo. Luís Fabiano, Maicon e Elano já demonstraram que a habilidade e a categoria tradicionais também têm o seu espaço na equipe do ex-volante. Além disso, o empate sem gols com Portugal mostrou que o Brasil que está preparado para jogar bem mesmo sem Kaká e Robinho.

Marcelo Bielsa sabe que será difícil parar a Seleção, especialmente com a ausência da sua zaga titular. Os excelentes Gary Medel e Waldo Ponce receberam o segundo cartão amarelo na derrota por 2 a 1 para a Espanha e cumprem suspensão. Mesmo assim, o treinador confia plenamente na força da juventude chilena e no ímpeto do goleador Humberto Suazo para incendiar o clássico — ainda mais que zebra é o que menos falta no Mundial africano.

O duelo

Favoritos (NED) x Azarões (SVK)

Independente desde 1993, a Eslováquia demorou um tempo para sair da sombra da extinta Tchecoslováquia, mas a sua evolução é evidente. Quarto colocado do seu grupo nas eliminatórias para o Mundial de 1998, terceiro em 2002 e segundo em 2006, o país deu sequência à trajetória ascendente e selou vaga na África do Sul 2010 contando com um elenco de virtudes inegáveis. Os atacantes Stanislav Sestak do Bochum e Robert Vittek do Ankaragüçü — autor de dois gols contra a Itália — são os maiores destaques do selecionado, juntamente com o meia Marek Hamsik do Napoli e o zagueiro Martin Skrtel do Liverpool. Depois da Azzurra, o caminho deles volta a cruzar com o de uma equipe formada por astros: a Holanda. O técnico Bert van Marwijk foi bem-sucedido na difícil tarefa de fazer tantos talentos individuais praticarem um futebol coletivo e, mais uma vez, a Laranja Mecânica aparece como uma das favoritas ao título graças à presença de Robin van Persie, Rafael van der Vaart, Wesley Sneijder e Arjen Robben, entre outros. Este ano, os holandeses acreditam ter potencial para estarem em Johanesburgo no dia 11 de julho. Os eslovacos, por sua vez, já superaram as expectativas e não têm nada a perder.

O que eles disseram

"Comparo esta geração àquela que, em 1998, chegou às semifinais do Mundial da França. Na época fiquei satisfeito com o resultado. Desta vez, ficarei muito decepcionado se terminar em segundo." Philip Cocu, assistente técnico da Holanda

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