PROCURANDO O CAMINHO

quarta-feira, 23 de junho de 2010

É hoje!

JUN




24

Campeões em apuros

Os destaques do penúltimo dia da primeira fase da Copa do Mundo da FIFA 2010 serão a atual campeã Itália, que ainda não conseguiu desenvolver o seu futebol no sul do continente africano, e a Holanda, que venceu sem convencer.
No Grupo E, a equipe de Bert van Marwijk está classificada para as oitavas de final e pode finalmente sacrificar a eficiência pelo espetáculo diante de Camarões, já eliminado. O segundo lugar da chave será disputado por Japão e Dinamarca. Os asiáticos têm melhor saldo de gols e, por isso, podem avançar com um empate.

Já no Grupo F a situação é mais complexa. Matematicamente, Paraguai, Itália e Eslováquia têm chances de terminar na primeira colocação. Os sul-americanos serão líderes caso vençam os neozelandeses. A Azzurra se classifica se vencer a Eslováquia, mas não necessariamente no topo da chave. É bem possível que a segunda vaga seja definida no saldo de gols e, nesse critério, a Nova Zelândia pode muito bem bancar o desmancha-prazeres.



As partidas do dia

Grupo F (ambas às 16h locais — 11h de Brasília)

Paraguai x Nova Zelândia, em Polokwane

Eslováquia x Itália, em Johanesburgo - Ellis Park



Grupo E (ambas às 20h30 — 15h30 de Brasília)

Camarões x Holanda, na Cidade do Cabo

Dinamarca x Japão, em Rustemburgo

O jogo

Eslováquia x Itália
Os italianos gostam de brincar com fogo. Na Espanha 1982, por exemplo, eles saíram raspando da fase de grupos com apenas três pontinhos, mas acabaram ficando com a taça graças ao renascimento do ídolo Paolo Rossi. Este ano a Itália começou a sua campanha com dois empates, mas as comparações com a geração de Rossi terminam por aí. O setor defensivo da equipe de Marcello Lippi não ostenta a mesma autoridade, como se viu pelas atuações do capitão Fabio Cannavaro.
Além disso, a ausência de Andrea Pirlo no meio-campo impede que a saída de bola seja rápida o suficiente para lançar os atacantes com perigo. É certo que a Eslováquia decepcionou em relação às apresentações que fez nas eliminatórias, mas talvez bastasse um lance de inspiração para transformar a Itália que não perde em uma Itália que ganha. O fato é que a delonga já custou caro. Agora, mesmo que vença, a Azzurra provavelmente terá de se contentar com o segundo lugar do grupo e, como consequência, um confronto com a Holanda na próxima fase.



O duelo

Nicklas Bendtner (DEN) x Marcus Túlio Tanaka (JPN)

O jogador do Arsenal chegou à África do Sul lesionado, mas vem recuperando a boa forma desde o início do torneio. Bendtner foi o autor do primeiro gol dinamarquês na partida contra Camarões da semana passada e agora se prepara para uma batalha dura com o defensor nipônico. Conhecido pelas qualidades no jogo aéreo, o atacante de 1,94 metro pode dar trabalho a Tanaka. Os dois jogadores se enfrentarão por uma vaga nas oitavas de final. Os escandinavos levam ligeira vantagem, já que passaram da primeira fase nas três vezes em que participaram do Mundial. Os japoneses só chegaram ao mata-matas uma vez, em 2002.

O que eles disseram

"Estamos com seis pontos sem ter jogado bem. Podemos e devemos jogar um futebol melhor, mas o mais importante era nos classificarmos para as oitavas de final da maneira mais tranquila possível." Rafael van der Vaart, meia da Holanda
Bad boy. O holandês Mark van Bommel é alguém que adora ganhar. Ele recuperou vaga no meio de campo da seleção quando o sogro Bert van Marwijk assumiu o comando no lugar de Marco van Basten, com quem o volante, conhecido como "Cortador de Grama", não tinha boas relações. "Faço o trabalho sujo, sim, e daí? Um time de futebol não pode ser formado por 11 dançarinas", responde van Bommel aos que criticam o seu estilo particularmente viril. "Jogo no limite, sim, mas tento não ultrapassá-lo", assume o jogador de 33 anos, que não tem a menor intenção de mudar de atitude.

De Zanzibar a Nelspruit. Sucessor de Marcello Lippi após a África do Sul 2010, Cesare Prandelli acompanhou o empate em 1 a 1 entre Itália e Nova Zelândia da cidade de Zanzibar, na Tanzânia. O ex-técnico da Fiorentina visitou o arquipélago acompanhado da filha para inaugurar uma escola que leva o nome da sua esposa, Manuela, falecida há dois anos.
De cabeça erguida. O Japão demonstrou a sua evolução ao conquistar na África do Sul 2010 a sua primeira vitória na Copa do Mundo da FIFA jogando fora dos seus domínios (1 a 0 sobre Camarões). A façanha é ainda mais grandiosa na medida em que a equipe de Takeshi Okada tem uma deficiência notória no jogo aéreo. De fato, a seleção japonesa conta com apenas sete jogadores com mais de 1,80 metro. Na Alemanha 2006, os nipônicos ganharam somente 34% das divididas pelo alto, pior aproveitamento entre os 32 selecionados.









Os destaques do penúltimo dia da primeira fase da Copa do Mundo da FIFA 2010 serão a atual campeã Itália, que ainda não conseguiu desenvolver o seu futebol no sul do continente africano, e a Holanda, que venceu sem convencer.



No Grupo E, a equipe de Bert van Marwijk está classificada para as oitavas de final e pode finalmente sacrificar a eficiência pelo espetáculo diante de Camarões, já eliminado. O segundo lugar da chave será disputado por Japão e Dinamarca. Os asiáticos têm melhor saldo de gols e, por isso, podem avançar com um empate.



Já no Grupo F a situação é mais complexa. Matematicamente, Paraguai, Itália e Eslováquia têm chances de terminar na primeira colocação. Os sul-americanos serão líderes caso vençam os neozelandeses. A Azzurra se classifica se vencer a Eslováquia, mas não necessariamente no topo da chave. É bem possível que a segunda vaga seja definida no saldo de gols e, nesse critério, a Nova Zelândia pode muito bem bancar o desmancha-prazeres.



As partidas do dia

Grupo F (ambas às 16h locais — 11h de Brasília)

Paraguai x Nova Zelândia, em Polokwane

Eslováquia x Itália, em Johanesburgo - Ellis Park



Grupo E (ambas às 20h30 — 15h30 de Brasília)

Camarões x Holanda, na Cidade do Cabo

Dinamarca x Japão, em Rustemburgo



O jogo

Eslováquia x Itália



Os italianos gostam de brincar com fogo. Na Espanha 1982, por exemplo, eles saíram raspando da fase de grupos com apenas três pontinhos, mas acabaram ficando com a taça graças ao renascimento do ídolo Paolo Rossi. Este ano a Itália começou a sua campanha com dois empates, mas as comparações com a geração de Rossi terminam por aí. O setor defensivo da equipe de Marcello Lippi não ostenta a mesma autoridade, como se viu pelas atuações do capitão Fabio Cannavaro.



Além disso, a ausência de Andrea Pirlo no meio-campo impede que a saída de bola seja rápida o suficiente para lançar os atacantes com perigo. É certo que a Eslováquia decepcionou em relação às apresentações que fez nas eliminatórias, mas talvez bastasse um lance de inspiração para transformar a Itália que não perde em uma Itália que ganha. O fato é que a delonga já custou caro. Agora, mesmo que vença, a Azzurra provavelmente terá de se contentar com o segundo lugar do grupo e, como consequência, um confronto com a Holanda na próxima fase.



O duelo

Nicklas Bendtner (DEN) x Marcus Túlio Tanaka (JPN)



O jogador do Arsenal chegou à África do Sul lesionado, mas vem recuperando a boa forma desde o início do torneio. Bendtner foi o autor do primeiro gol dinamarquês na partida contra Camarões da semana passada e agora se prepara para uma batalha dura com o defensor nipônico. Conhecido pelas qualidades no jogo aéreo, o atacante de 1,94 metro pode dar trabalho a Tanaka. Os dois jogadores se enfrentarão por uma vaga nas oitavas de final. Os escandinavos levam ligeira vantagem, já que passaram da primeira fase nas três vezes em que participaram do Mundial. Os japoneses só chegaram ao mata-matas uma vez, em 2002.



O que eles disseram

"Estamos com seis pontos sem ter jogado bem. Podemos e devemos jogar um futebol melhor, mas o mais importante era nos classificarmos para as oitavas de final da maneira mais tranquila possível." Rafael van der Vaart, meia da Holanda



Bad boy. O holandês Mark van Bommel é alguém que adora ganhar. Ele recuperou vaga no meio de campo da seleção quando o sogro Bert van Marwijk assumiu o comando no lugar de Marco van Basten, com quem o volante, conhecido como "Cortador de Grama", não tinha boas relações. "Faço o trabalho sujo, sim, e daí? Um time de futebol não pode ser formado por 11 dançarinas", responde van Bommel aos que criticam o seu estilo particularmente viril. "Jogo no limite, sim, mas tento não ultrapassá-lo", assume o jogador de 33 anos, que não tem a menor intenção de mudar de atitude.



De Zanzibar a Nelspruit. Sucessor de Marcello Lippi após a África do Sul 2010, Cesare Prandelli acompanhou o empate em 1 a 1 entre Itália e Nova Zelândia da cidade de Zanzibar, na Tanzânia. O ex-técnico da Fiorentina visitou o arquipélago acompanhado da filha para inaugurar uma escola que leva o nome da sua esposa, Manuela, falecida há dois anos.



De cabeça erguida. O Japão demonstrou a sua evolução ao conquistar na África do Sul 2010 a sua primeira vitória na Copa do Mundo da FIFA jogando fora dos seus domínios (1 a 0 sobre Camarões). A façanha é ainda mais grandiosa na medida em que a equipe de Takeshi Okada tem uma deficiência notória no jogo aéreo. De fato, a seleção japonesa conta com apenas sete jogadores com mais de 1,80 metro. Na Alemanha 2006, os nipônicos ganharam somente 34% das divididas pelo alto, pior aproveitamento entre os 32 selecionados.









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