O Brasil já enfrentou o Chile 65 vezes, vencendo 46 dos confrontos, empatando 12 e perdendo apenas sete. Sob o comando do técnico Dunga, o aproveitamento é de 100%: foram cinco confrontos e cinco vitórias da Seleção Brasileira. Mas o treinador quer esquecer os números do passado e se concentrar no presente. Ou seja, na partida das oitavas de final da Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010, que acontece nesta segunda-feira em Johanesburgo.
"Para mim é só estatística, os números são feitos para isso. Mas o que vale é a próxima, a cobrança é para este jogo", disse Dunga em entrevista coletiva no estádio Ellis Park, local da partida.
Dunga comandou o Brasil nas vitórias sobre o Chile por 4 a 0 em jogo amistoso no dia 24 de março de 2007. No mesmo ano, outros dois confrontos, pela Copa América, na Venezuela: 3 a 0 na primeira fase e 6 a 1 nas quartas de final. Pelas Eliminatórias da Copa do Mundo da FIFA 2010, mais duas vitórias brasileiras: 3 a 0 em Santiago em 2008 e 4 a 2 na Bahia em 2009.
"História faz parte do passado. Eles sabem que o que importa é o presente, o que passou, passou, fica nas estatísticas. É bom para conversar com os amigos e falar 'ganhei estes jogos', mas para nós que estamos aqui o importante é sempre o próximo".
Dunga retribuiu os elogios do argentino Marcelo Bielsa, técnico do Chile, que ressaltou a força da equipe brasileira e a qualidade individual dos jogadores. O treinador brasileiro disse que a seleção chilena evoluiu sob o comando o de Bielsa e elogiou a garra da equipe em campo.
"Sem dúvida o Chile vem crescendo com o Bielsa. É um adversário sempre difícil, uma equipe rápida, muito competitiva, adquiriu a mentalidade de seu treinador. É uma equipe que vem para o campo para jogar, joga no seu limite, deixa tudo que tem que deixar dentro de campo. Para superá-los, é preciso jogar da mesma forma", analisou Dunga.
Apontado como adversário "ideal" para o Brasil em função de seu estilo de jogo, o Chile promete partir para o ataque na partida desta segunda. Mas Dunga prefere se concentrar em sua própria tática.
"Ideais são as equipes que o Brasil já derrotou. Os outros são todos complicados e vamos ter que enfrentá-los. cada um tem a sua forma de jogar e nós temos que achar a nossa maneira de surpreender o adversário", finalizou.
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