PROCURANDO O CAMINHO

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Começou

O momento tão esperado por todos chegou. Aqui do alto desse farol, esse faroleiro velho de guerra vivenciou tudo aquilo que imaginou que aconteceria no jogo de abertura de mais uma copa do mundo em sua vida. E como num filme, um desfile imenso foi aocontecendo, desde o longínquo 1958, quando então com 10 anos, o menino que nem imaginava que um dia se tornaria faroleiro, já vibrava com as vitórias brasileiras. Lembranças fortes e vivas de dois jogos: Brasil e Russia, quando Garrincha estreiou naquela copa. O rádio era o instrumento e na Natal daquela época até mesmo o rádio era objeto raro, coisa de rico. O outro jogo foi a final contra a Suécia, lembrança maior pontificada pela festa que o menino só podia olhar, afinal era coisa de adulto. Bloco carnavalesco improvisado, fazendo folia. A imaginação vaga por 1962, já com 14 anos, muito mais entendindo, louco por futebol, alimentando o sonho de um dia se profisionalizar e a comemoração após vitória sobre a Checoslováquia. 1966, já desiludido do sonho de ser jogador, mas acompanhando tudo de perto., desde a formação de 4 selecionados, durante os preparativos, até a decepção de cair fora ainda na fase classificatória, na Inglaterra. Veio 1970 e a verdadeira grande copa dos brasileiro. O para frente Brasil, 90 milhões em ação...A televisão pela primeira vez, a primeira bebida numa comemoração... 1974, muito mais motivo para vibrar com o Brasil: a presença  do amigo Chiquinho, o Maarinho Chagas, nosso conterrâneo. Não veio o título, então o tetra, mas Marinho figurou na seleção da Copa. Pra resumir foram lembranças de 13 copas do mundo. Lembranças boas e ruins, mas lembranças.  Lembranças que se consolidaram e desaguaram na mente do faroleiro
nesse 11 de junho, antes da bola rolar para Africa do Sul e México, agora para o faroleiro contar a história do jogo através do rádio. Futebol. Que bom que você existe.

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