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Windows Phone 7, revoluciona como o iPhone fez no passado.

A Apple vem sempre dizendo que o iPhone mudou tudo em todas as versões que existem até hoje (GSM, 3G, 3GS e 4), mas se você parar para pensar, a revolução no método em que você interage com os smartphones realmente mudou apenas no primeiro modelo, de lá pra cá não há nada inovador para dizer que “isto muda tudo, denovo”.

Também podemos dizer que o Android seguiu os passos do iPhone, com algumas mudanças óbvias, e não inovou tanto assim, mas o lançamento do novo sistema operacional da Microsoft, o Windows Phone 7, muda muita coisa sim. Sinceramente, me parece que depois do iPhone, ele é o único que inovou o mercado de uma maneira mais drástica, principalmente para apagar o passado que o Windows Mobile deixou, como um sistema lento e de dificil familiarização.


Tudo neste sistema operacional foi construido para que fique tão simples como a idéia do Windows 7 é para os PCs, os menus e home do aparelho são construidos em uma imagem bidimensional que não leva mais do que alguns poucos minutos para entender o que cada coisa faz, muito diferente do que pode ser experimentado na home estática do iPhone e na tela inical do Android. Este é um dos maiores pontos inovadores do OS, pois ele agrega os pontos positivos do iPhone e do Android. A tela que aparece quando o aparelho está travado mostra o seu próximo compromisso na agenda e os botçoes grandes e quadrados que temos na primeira imagem, e que são da tela principal do aparelho, são móveis e podem ser substituidos por qualquer atalho, mais ou menos como acontece na barra de ferramentas do Windows 7, onde você pode definir que certos programas vão ficar lá, outros não.
O sistema de notificações dele foi bastante baseado no Android, mas não tão completo como no sistema do Google e isto é bastante superior do que o existente no iOS. Todas as novas mensagens e outras notificações ficarão em uma barra que some após o uso, deixando a tela mais limpa do que nos outros OS de smartphones concorrentes.
Como telefone, fica dificil decidir se é bom ou não, pois isso depende muito de cada fabricante. O mesmo comentário vale para a câmera, pois algumas empresas tem um know-how maior neste quesito do que outras, mas o software nativo do smartphone para a leitura das imagens é fantástico, pois quando você tira a foto, ela se move para a esquerda, da mesma maneira que ocorre em um filme analógico. Mas há um pequeno probleminha que faz com que a câmera não guarde as configurações que você fez na última vez que usou. Por exemplo, se você desativa o flash e sai do app da câmera, quando voltar ele estará ligado novamente.

Uma vantagem é que depois de tirar a foto, você pode configurar para que a imagem seja armazenada na sua conta do Skydrive, além do próprio telefone. Na mesma tela de fotos tirada, você pode ver as imagens de seus amigos do facebook e as que estão armazenadas em serviços para este fim, assim como acontece entre o Android e o Picasa.
O teclado virtual é maior do que o existente em outros OS, o que pode ser bastante útil para usuários com dedos largos, ou até irritante se você pensar que perde bastante tela para que ele apareça. Há um recurso chamado Hubs que pode ser um pouco confuso, pois eles estão na lista de aplicativos baixados e mais parecem menus do próprio aparelho, são na verdade aplicativos que correm na horizontal, como o Games, onde você recebe mensagens, acessa a Live e atualiza seu avatar.


O IE mobile ainda se parece inferior aos concorrentes (Safari no iPhone e Chrome no Android), mas evoluiu bastante desde o Windows Mobile. Ele está mais suave e leve, permite gestos de mais de um dedo na tela como o usado para dar zoom na página. Ah, o IE Mobile não suporta HTML5, isso é incrivelmente ruim, já que também não são suportados o Flash nem o Silverlight.