PROCURANDO O CAMINHO

sábado, 2 de outubro de 2010

Eleições

Neste domingo, 3 de outubro, o Brasil inteiro estará mobilizado em torno de um sagrado dever! o de votar e escolher os seus mandatários. Eleição, ontem como hoje, é e será sempre uma grande festa popular e democrática. E você, caro amigo, ou amiga, não pode e não deve abrir mão desse direito que é legítimo e que é seu. E o velho faroleiro lembra, quantos milhões de homens e mulheres, nas mais diversas nações, dos mais deversos continentes, lutam e dariam até a vida por esse direito que você, brasileiro, brasileira, tem,  de acordo com o que rezam os princípios democráticos. Eu sei que há muita gente por aí usando como argumento o fato de que se é para votar em certos candidatos que existe  por aí, melhor é não votar ou anular o voto. Do alto de toda minha experiência digo que não. Não é por aí que se constroi um país. É claro que escolhendo bem você vai, apesar das dificuldaddes escolher um candidato digno. Não importa que ele nem seja eleito, mas o que importa é que você tenha a consciencia de que votou bem. TAmbém é claro que o aperfeiçoamento do processo democrático é mujito lento e passa necessariamente pela cultura de todo um povo. Mas mantenho viva a esperança de que um dia, o Brasil venha a ser escoladoe escolalrizado o suficiente para escolher bem seus mandatários. E é nesse clima de festa popular e democrática que me vem a lembrança os tempos de criança visualisando os adultos vestindo sua melhor roupa se juntando em grupos para quê?? para votar. Nos tempos de criança e de adolescente tudo era motivo de disputa entre nós. Havia a disputa dos cordões Azul e Encarnado nas festas dos pastorís e quermesses. Havia a eterna disputa futebolística: ABC e America. Vasco e Flamengo. Melhor gibi, se o Cavaleiro Negro ou o Fantasma. havia até a disputa do melhor caminhão, meio de transporte principal da época. Ford ou Chevrolet, como se nós entedéesemos de alguma coisa sobre a indústria automobilística que ainda estava por chegar através de Juscelino Kubstchek. Na política tambem tinhamos a nossa disputa entre o PDS e a UDN. É claaro que era coisa de adulto, mas nós as ciranças também tínhamos nossas preferências e a escolha dos candidatos era feira pela simpatia emanada dos retratos que ainda não eram como hoje, chamados de santinhos e das chapas que iam dentro de um envelope na hora da votação para o interior da urna, e cuja sobra era motivo de disputa para nossas coleções. Tudo muito frágil, mas também muito legítimo. Eleição é assim: É o direito de escolha. E como esquecer os retratos que marcaram nossas preferências naqueles anos 50/60. O Deputado Federal Clovis Mota, com seu clássico bigode a lá Clark Gable. Eleito várias vezes, Todo poderoso da Câmara, como primeiro secretário , chegando até a Governador como vice de Monsenhor Walfredo Gurgel. Como esquecer ainda o médico dos pobres,   Xavier Fernandes,       do PSP, também Deputado Federal.???  é  meus amigos, naquele tampo já existia esse tipo de clientelismo...A beleza e a simpatia das fotos também me trazem a mente o também Deputado Federal, Eider Varela, do Ceará Mirim. E as lembranças vão se estreitando. Grimaldi Ribeiro, Jessé Freire, o médico Vulpiano Cavalcanti. Diziam que ele era comunista e comia criancinhas. Eita lembrança!!! Do eterno candidato João Frederico Abott Galvão. De Joaquim Victor de Holanda. Aluzio Bezerra, Theodorico Bezerra, Firmino Gomes de Castro. Viram como não falei de nenhuma mulher??? Não é falta de lembrança não. Não existia nenhuma mulher candidata naquela época. No âmbito nacional me vem a mente a disputa de 1955, quando esse candidato a faroleiro e jornalista tinha apenas 7 anos e uma preferência que descartou de cara aquele  que acabaria elleito. Descartado pelo nome difícil: Kubistchek. A escolha caiu em Plínio Salgado, atraído pela letra sigma, símbolo do integralismo dos camisas verdes e do PRP. Como não lembrar a disputa de 1960??? Janio, Lott, Adhemar de Barros,  seu slogan: "Desta vez Vamos", General Juarez Távora. Nesse ano, não me lembro bem minha disputa foi pela vice presidência, também havia escolha, dois gauchos : João Goulart e Fernando Ferrari, e mais o miniero MIltom /Campos disputam a vice.  Nem preciso dizer que a minha preferência foi por Jango. A maior maioria já alcançada numa eleição daquele tempo. Pois é meus amigos. É por isso e por muito mais que hoje me vem a memória aqueles caminhões passando. Aqui em Natal ou no Ceará Mirim , cheios de  eleitores, seguindo para os locais de votação e agente junto , afinal os pais levavam os filhos para onde iam. E não faltava o almoço fornecido alí mesmo na seção eleitoral, pelos candidatos. Ontem como hoje, isso já era proibido, veja só mas acontecia,  o que não tira de nós a certeza que a escolha que você fizer, mesmo escolhendo um candidato indigno neste lindo domingo de solserá a vontade do povo.

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