PROCURANDO O CAMINHO

quinta-feira, 4 de março de 2010

Tributo a Raulzito

Está na última página do livro de poemas desse faroleiro, que tem por título "Contrastes", essa homenagem a um dos meus ídolos.
TRIBUTO A RAULZITO (Edivaldo Pereira)
    É de batalhas que se vive a vida e aguerra é produto da paz, por isso eu vou sempre em frente no nada infinito, já que há tantos caminhos na vida e pouca esperança no ar.
    O amor só dura em liberdade, mas eu ví o amor nascer e ser assassinado, e aí ninguém nesse mundo é feliz tendo amado uma vez. Na curva do futuro muito carro capotou e como tudo acaba onde começou, o meu princípio já chegou ao fim; mas eu tenho uma porção de coisas grandes pra conquistar e não posso ficar aí parado.
    Eu sou os olhos do cego e a cegueira da visão e quem não tem colírio usa óculos escuros, como vovó já dizia.
    O ciúme é só vaidade, eu não posso entender tanta gente aceitando a mentira pois tudo que tinha que ser chorado já foi chorado, mas a formiga só trabalha porque não sabe cantar. Se a chuva voltando pra terra traz coisas do ar, deixa eu viver minha loucura pois eu sou a vela que acende e a luz que se apaga. Se eu sou o início, o fim e o meio, o caminho do reto é o torto, me ensina a segurar a barra de te amar pois não tem pepsi cola que sacie a delícia dos teus beijos.
     Se hoje eu te odeio, amanhã te tenho
horror e o que me resta é o teu amor. Tanto faz a vida como a morte e o pior de tudo eu já passei, pois se no presente eu me perdí se chamarem digam que eu saí.

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